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Pedro Jóia
(N. 30 maio, 1970)Nasceu em 1970. Iniciou, aos sete anos, estudos de Guitarra Clássica na Academia dos Amadores de Música, com o Professor Paulo Valente Pereira.
No ano de 1985 transferiu-se para o Conservatório Nacional, onde estudou com o Professor Manuel Morais e concluiu o curso de Guitarra Clássica em 1990.
A partir de 1986 iniciou-se no estudo de Guitarra Flamenga, primeiro como autodidacta e depois através de cursos e de “masterclasses” em Espanha (Jerez de la Frontera e Cordoba) com os guitarristas Paco Peña e Manolo Sanlúcar. A relação de aluno com o segundo manteve-se até 1998.
"Guadiano" (1996) e "Sueste" (1999) foram os discos que colocaram o guitarrista e compositor Pedro Jóia no panorama da música feita em Portugal. Embora no início com uma forte influência e gosto pela guitarra flamenca, as suas origens portuguesas acabaram por falar mais alto. Assim, "Variações Sobre Paredes" (2001) marcou uma outra fase na sua carreira, homenageando um dos grandes mestres da Guitarra de Coimbra.
Depois de "Jacarandá" (2003), disco onde reuniu uma série de músicos brasileiros, como Elba Ramalho, Simone, Zeca Baleiro, Zélia Duncan, entre outros, viaja para o Brasil, onde colabora intensamente com Ney Matogrosso, entre 2003 e 2006.
Regressa a Portugal em 2007 para gravar o seu quinto disco, "À espera de Armandinho", uma interpretação de transcrições para guitarra clássica de obras originalmente compostas para guitarra portuguesa por Armandinho, outro dos seus mais importantes instrumentistas, neste caso da Guitarra de Lisboa.
O projecto “Mourarias”, em duo com o percussionista Vicky, reúne temas da sua autoria, numa reflexão sobre as suas origens como músico e compositor, referenciados nos seus dois primeiros discos, GUADIANO e SUESTE, e agora também sobre os dois mais importantes compositores e instrumentistas das guitarras de Coimbra e de Lisboa.”
"À Espera de Armandinho" (2007), um registo a solo onde transcreve para guitarra clássica obras do grande guitarrista e compositor lisboeta da primeira metade do Século XX – Armando A. Freire, granjeou-lhe o Prémio Carlos Paredes no ano seguinte. Esta façanha foi conseguida uma segunda vez, em 2021, com o álbum "Zeca", um tributo a José Afonso.
Neste intervalo, Pedro Jóia integrou o grupo musical "Resistência", em 2013 e gravou ainda os discos "Ao Vivo com Orquestra de Câmara Meridional", em 2015 e "Vendaval", em 2017, com o Pedro Jóia Trio.
Em Março de 2022, Pedro Jóia sobe a palco do Grande Auditório do Centro Cultural de Belém num concerto inesquecível, onde não faltaram versões para guitarra e percussão de obras emblemáticas de autores tão diversos como Armandinho, Carlos Paredes ou José Afonso, além de música composta pelo próprio.
Fonte:
HM Música
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Ciganita Pedro Jóia (Armandinho)