Helena Sarmento










A Helena Sarmento não é a 2ª Amália, nem a 3ª Hermínia, nem a 4ª Fernanda Maria: é a 1ª Helena Sarmento. (…) Ouvimos fados tradicionais, cantados já por tanta gente, mas temos a sensação de eles estarem a ser reinventados, temos a sensação do novo.”
Rui Vieira Nery
 


 
Helena Sarmento editou em 2011 o seu primeiro disco, Fado Azul e em 2013 o segundo, Fado dos Dias Assim. O seu disco de estreia foi editado em todo o mundo pela prestigiada Sunset France - acontecimento raro para um primeiro disco. Fado dos Dias Assim seguiu também o mesmo percurso, tendo sido editado internacionalmente em Setembro de 2014.

É com as palavras, novas, escritas especialmente para si por João Gigante-Ferreira, que tem construído o seu caminho no Fado, num propósito de coerência que mais do que um projecto no Fado, é uma forma de estar na vida, disso se fazendo fado.

Neste concerto, dia 17 de Abril, às 19h00, no Museu do Fado caberá a Samuel Cabral, Paulo Faria de Carvalho e Amândio Pires a missão de dar voz à guitarra portuguesa, à viola de fado e à viola baixo, respectivamente.



No último dos temas de Fado Azul, "Fado Intervenção", fica resumido parte do valor acrescentado que aqui se descobre: sem descurar a tradição, abrem-se portas a uma atitude de combate (que não esquece a ternura) e de luta pela mudança (que não ignora as regras). É um disco de particular coerência, que vai obrigar ao regresso constante.
João Gobern, a propósito de Fado Azul
 
Os arranjos continuam simples, a selecção mantém-se soberba, as novidades arrebatam (“Sem-Abrigo” ou o antológico “Porto-porto”), as versões convencem (de “Formiga Bossa Nova” a “O que tinha de ser”). Tudo porque a inquietação da fadista amadureceu, mas não baixou a pulsação. Continua ao compasso do coração, apaixonado.
João Gobern, a propósito de Fado dos Dias Assim