Amália - A Ressurreição
Data
5 abril, 2017
Preços
Entrada livre no limite dos lugares disponíveis. Agradecemos confirmação de presença para 218 823 470 ou info@museudofado.pt
A Casa das Letras e o Museu do Fado apresentam no dia 5 de Abril o livro Amália - A Ressurreição, de Fernando Dacosta. A sessão realiza-se às 19h00, no auditório do Museu do Fado.
Camões deu-nos a língua,
Pessoa o pensamento, Amália a voz.
Sobre o livro:
Amália é uma viagem pela vida de uma das mais marcantes cantoras do século XX, revelando memórias, encontros, desencontros, episódios menos conhecidos de uma fascinante carreira internacional. Organizações como a PIDE, o KGB, a CIA e a Mossad vigiaram-na com igual desconfiança. Amália enfrentou Pinochet recusando uma recepção com que o ditador pretendia cumpliciá-la. Guerrilheiros palestinianos cancelaram um atentado em Beirute porque ela actuava na cidade. A Irmã Lúcia escreveu-lhe a pedir para não cantar O Cochicho da Menina.
Um livro incontornável de memórias em torno de Amália e das personagens que a inspiraram e com quem conviveu.
Sobre o autor:
Ficcionista e autor dramático, formado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa, exerceu a actividade profissional de jornalista, na sequência da qual publicou os trabalhos de investigação jornalística Os Retornados Estão a Mudar Portugal (Grande Prémio de Reportagem do Clube Português de Imprensa) e Moçambique, Todo o Sofrimento do Mundo (Prémios Gazeta e Fernando Pessoa). Estreou-se como dramaturgo com Um Jipe em Segunda Mão , peça que, tendo por tema as sequelas da guerra colonial portuguesa, foi distinguida com o Grande Prémio de Teatro da RTP, e editada, em 1983, com o monólogo dramático A Súplica e o diálogo Um Suicídio Sem Importância, volumes a que se seguiriam os trabalhos teatrais Sequestraram o Senhor Presidente (1983) e A Nave Adormecida (1988). Tentado pela maior liberdade de tratamento do espaço e do tempo no registo novelístico, com O Viúvo (Grande Prémio da Literatura do Círculo de Leitores) e Os Infiéis , afirmou-se no domínio da ficção com uma escrita instituída como indagação obsessiva sobre uma portugalidade entrevista num passado recente (O Viúvo ) ou no período dos Descobrimentos (Os Infiéis), e estabelecendo nexos de intertextualidade com outros autores de língua portuguesa que integram ou reflectiram sobre a mitologia do ser português, como Agostinho da Silva, Jaime Cortesão, Antero, Pascoaes, Oliveira Martins, Camões ou Pessoa.
Amália, de Fernando Dacosta está disponível na loja do Museu do Fado a partir de dia 5.