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Tânia Oleiro
(N. 22 janeiro, 1979)Tânia Oleiro teve o Fado como berço, por condição, e tem sido crescente a sua necessidade de se fazer ouvir ao longo de um percurso traçado com solidez, talento e dedicação.
Continuamente solicitada, a sua voz é reconhecida como uma das melhores da actualidade, sinónimo de bom gosto e elegância. Sem abandonar as convenções estéticas do Fado, oferece novas soluções expressivas, num estilo simultaneamente discreto, doce e profundo, marca do seu carácter pessoal e artístico.
Enraizada no seu legado histórico, é um valor emergente que abre caminhos para o futuro, num equilíbrio belíssimo entre a selecção cuidada do repertório, os músicos que a acompanham e o seu extraordinário poder interpretativo.
O Museu do Fado editou ‘Terços de Fado’, em 2016, o primeiro disco de Tânia Oleiro.
Neste disco, 'Terços de Fado', a fadista reúne 15 temas que revelam o seu percurso imensamente enriquecido pela partilha de experiências com três grupos de músicos, cúmplices da sua caminhada: Ricardo Parreira (guitarra portuguesa), Marco Oliveira (viola de fado) e Francisco Gaspar (viola baixo); Pedro de Castro (guitarra portuguesa), Jaime Santos (viola de fado) e Francisco Gaspar (viola baixo); Bernardo Couto (guitarra portuguesa), José Elmiro Nunes (viola de fado) e Daniel Pinto (viola baixo).
“Tânia Oleiro tem sido uma revelação no fado. De uma forma discreta e serena, sem poses artificiais de show business nem pretensões filosóficas pós-modernas”, como escreve o Professor Rui Vieira Nery na introdução do seu disco de estreia.
Tem passado por alguns dos palcos mais conceituados de Portugal. Ao Museu do Fado, Festa do Avante e Festival Santa Casa Alfama, entre outros, juntam-se as ‘tours’ internacionais em países como Áustria, Alemanha, Estados Unidos da América, Istambul e Espanha.
Em breve surgirá o seu mais recente registo, ’Tânia Oleiro Fado’, onde revela a sua primeira composição musical.
Uma produção independente, captada e misturada por Fernando Nunes e acompanhada pelo grupo de músicos: Pedro Amendoeira (guitarra portuguesa), Pedro Pinhal (viola de fado) e Paulo Paz (viola baixo).
A cantar profissionalmente há quase 20 anos, dá a conhecer alguns temas que são reflexo da sua maturidade, do encontro com a sua mais vincada identidade e da sua entrega aos saberes tradicionais e à vasta riqueza do espólio do Fado.
Fonte:
Tânia Oleiro