Fado no Castelo
Data
14 junho, 2018
Até
16 junho, 2018
Preços
Entrada gratuita, sujeita ao limite da lotação e mediante levantamento de bilhete no dia do espetáculo. Os bilhetes poderão ser levantados na bilheteira do Castelo de São Jorge ou no Museu do Fado, a partir das 20h. Cada pessoa poderá levantar até um máximo de 2 bilhetes.
Mais informação em https://www.culturanarua.pt/ciclo/fado-no-castelo/
Falar de Carlos do Carmo é falar de Lisboa, da cidade dos pregões e das gaivotas. Dono de uma voz inconfundível, Carlos do Carmo canta a saudade, os amores não correspondidos, a solidão, a primavera com andorinhas, os “putos”, a esperança e o futuro. Um Homem na Cidade, O Cacilheiro, Fado do Campo Grande, O Amarelo da Carris ou O Homem das Castanhas são apenas alguns dos temas que fazem parte de um longo repertório. Nasceu em Lisboa, filho de Lucília do Carmo, uma das maiores fadistas do século XX, e de Alfredo de Almeida. Em 2014 foi distinguido com o Grammy Lifetime Achievement Award – Premio a la Excelencia Musical 2014, pela Academia Latina de Artes y Ciencias de la Grabación, que o define como “um dos cantores mais importantes do seu tempo (…) uma das vozes mais emblemáticas da música portuguesa”.
Nascido em Madrid em 1974, Antonio Serrano iniciou os seus estudos musicais aos sete anos. Ao completar a formação musical, começou a atrair a atenção como harmonicista. O desafio lançado pelo professor Larry Adler, para o acompanhar num concerto na Organização das Nações Unidas em Paris, com Barbara Hendricks e Plácido Domingo, marca o início de uma carreira como gaitista clássico. Serrano começou a sua relação com o jazz depois de descobrir gravações antigas de Louis Armstrong e do belga Toots Thielemans. Ao longo do seu percurso, foi alternando entre colaborações com artistas de flamenco e de pop e uma carreira a solo, que conta já com cinco álbuns em nome próprio.
Carlos do Carmo convida Antonio Serrano na primeira de três noites de Fado no Castelo.
Estreou-se a cantar em público aos doze anos, no Coliseu. Em 2009 editou o seu primeiro álbum Fado, considerado um dos melhores álbuns do ano pela revista britânica Songlines. Com Perdoname, com
Pablo Alborán, Carminho tornou-se a primeira artista portuguesa a atingir o número 1 do top espanhol. Em 2012, lançou o segundo álbum, Alma, que reeditou com novas gravações, com Milton Nascimento, Chico Buarque e Nana Caymmi. No final de 2014 editou Canto, que inclui a primeira parceria de Caetano Veloso com o seu filho mais novo Tom que lhe ofereceram o inédito O Sol, Eu e Tu. Canto inclui também o dueto com Marisa Monte e participações especiais de Jaques Morelenbaum, Antonio Serrano e Carlinhos Brown, entre outros. Em 2016, a convite da família de Tom Jobim, gravou Carminho canta Tom Jobim, com a última banda que o acompanhou ao vivo, partilhando temas com Marisa Monte, Chico Buarque e Maria Bethânia.
Filipe Monteiro aprendeu muito novo a tocar piano, órgão e guitarra. Ainda adolescente, começou a compor temas originais para várias peças de teatro e depois de algumas experiências em bandas de garagem, colaborou na formação dos Atomic Bees, com quem gravou Love Noises and Kisses. Rita Redshoes, parte integrante do grupo, seguiu carreira a solo e Filipe Monteiro acompanhou-a. Como a música, a imagem (em especial, o vídeo) é uma parte essencial do trabalho que produz, tendo trabalhado com nomes Paulo Furtado (The Legendary Tigerman), David Fonseca ou António Zambujo na produção e realização de videoclipes, DVD, documentários e desenhando a parte visual de alguns concertos destes artistas. E também com Rita Redshoes e com Márcia, dois nomes com os
quais trabalha ainda como músico, arranjador e produtor. Tomara é o mais recente projeto de Filipe Monteiro. Trata-se da primeira obra em nome próprio, uma nova aventura sob um alter-ego. Favourite Ghostfoi editado em setembro de 2017 e inclui os temas Coffee and Toast e For No Reason.
Sobem ao palco, juntos, na segunda noite de Fado no Castelo.
Camané é um dos fadistas mais aclamados a nível nacional e internacional, reconhecido por temas como Sei de um rio, Complicadíssima Teia,A Guerra das Rosas, Ela tinha Uma Amiga ou Senhora do Livramento, entre muitas outras. Em Agosto de 2017, foi distinguido com o Prémio Tenco, atribuído também aos italianos Vinicio Capossela e a Massimo Ranieri. Este galardão, atribuído desde 1974 pelo Clube Tenco, em homenagem ao cantautor italiano Luigi Tenco (1939-1967), já distinguiu nomes como Leo Ferré, Jacques Brel, Joni Mitchell, Leonard Cohen, Patti Smith, Tom Waits, Caetano Veloso, Chico Buarque, e os portugueses Sérgio Godinho, José Mário Branco
e Dulces Pontes, entre outros.
Trompetista, compositor e produtor, Laurent Filipe nasceu em São Paulo, Brasil. Começou a tocar e a gravar em Portugal aos quinze anos. Ao longo dos anos tem atuado como líder do seu próprio grupo e como “sideman” em diversos clubes e festivais de jazz nos EUA e na Europa, participou em sessões com figuras marcantes do jazz como Jimmy Mosher, Aldo Romano, Tete Montoliu, Maceo Parker e o lendário baterista Walter Perkins, entre muitos outros. Recebeu o prémio “Art Farmer Performance Award” (EUA, 1985), o prémio de”Melhor Solista 1990” no Festival Internacional de Jazz de Guetxo (Espanha), o prémio “Melhor Músico de Jazz” do programa “Cinco Minutos
de Jazz, RDP” em 1996. Colaborou como compositor e instrumentista na “Olimpiada Cultural Barcelona‘92”,”Madrid Capital da Cultura”, “Lisboa Capital da Cultura’94”, “Expo’98” e “Porto 2001”.
Sobem juntos ao palco do Castelo de São Jorge, no terceiro e último concerto da edição deste ano de Fado no Castelo.