Programação com Casas de Fado de Lisboa

As Casas de Fado interromperam a sua actividade abruptamente no contexto da pandemia que atravessamos. Neste sector trabalham centenas de artistas que, ao longo dos anos, construíram e constroem, ainda hoje, a história do Fado. Falamos de artistas que trabalham diariamente nestes recintos e se encontram numa situação desprotegida. Falamos de espaços emblemáticos da cidade de Lisboa, na sua maioria de casas históricas, em funcionamento há largas décadas, espaços vivos de aprendizagem, transmissão e fruição cultural do Fado e da Guitarra Portuguesa.

Para este período de confinamento a que todos estamos sujeitos, o Museu do Fado está a desenvolver uma programação com as Casas de Fado de Lisboa que, brevemente, poderá ser acompanhada por todos: 

 

FIQUE EM CASA... DE FADOS

Co-produção Egeac/Museu do Fado e  RTP 

Documentário gravado em 10 casas de fado emblemáticas da cidade de Lisboa. Os episódios individuais serão transmitidos online nas redes sociais da Câmara Municipal de Lisboa, da Egeac e do Museu do Fado e o documentário será transmitido pela RTP.

 

FADOS DA CASA

Uma programação de conversas e fado com os artistas dos elencos residentes em todas as casas de fado de Lisboa, filmada em ambiente controlado e transmitida através das redes sociais da Câmara Municipal de Lisboa, da EGEAC e do Museu do Fado.  Ao longo deste ciclo, intérpretes e músicos são convidados a partilhar memórias e conhecimentos sobre a história do Fado, a seleccionar peças emblemáticas do acervo do Museu, a homenagear as suas referências artísticas e, sobretudo, a partilhar o seu imenso talento. Enquanto aguardamos pelo reencontro com o Fado e com os artistas extraordinários que diariamente o constroem, nestes locais históricos da cidade de Lisboa, serão eles a levar o Fado e o Museu até si.

 

Para um fadista, tudo começa na Casa de Fados. É lá que recebe os ensinamentos dos mais antigos. É lá que aprende a conhecer os repertórios poéticos, as melodias e o legado dos grandes pilares da tradição fadista. É lá que cresce, enquanto artista, para passar a integrar, em nome próprio, uma herança colectiva que conta com uma história aproximada de dois séculos e se assume, ainda hoje, em pleno século XXI, como um património vivo e universal.

 

Mais detalhes em breve!